Lado A
1. "Estou pensando em Deus" 3:08
2. "O Profeta" 2:51
3. "Aleluia" 3:13
4. "Pra Que Eu Não Me Canse" 2:55
5. "Esperando a Condução" 2:29
6. "Sem Meu Deus não Sei Viver" 2:32
Lado B
7. "Maria da Minha Infância" 4:37
8. "Se Eu Não te Encontrar" 2:14
9. "O Senhor Me Abençoou" 2:19
10. "Eu Sei Porque" 2:19
11. "Eu Tenho Fé" 4:02
12. "O Irmão Mais Velho" 3:03
Ficha técnica
Letra e Música: Pe. Zezinho SCJ / Silvio Brito (Faixa 3)
Intérprete: Pe. Zezinho SCJ / Coral Edipaul / Sílvio Brito e Os Apaches (Faixa 3)
Arranjos: Wilma Camargo / Silvio Brito / Sidney
Participação Especial: Marion
Direção Geral: Irmã Cristina Nogueira da Silva, fsp
"Estou Pensando em Deus" é um álbum do Padre José Fernandes de Oliveira, SCJ, o Padre Zezinho. Originalmente lançado em 1972, é um marco para a carreira do Padre Zezinho, pois é o primeiro álbum de estúdio gravado entre 1970 e 1972.
Neste disco, foi lançado o primeiro "hit" religioso do Brasil. A faixa-título, "Estou pensando em Deus", caiu no gosto popular e acabou virando sucesso nas igrejas e nos grupos de oração da época. Neste disco também foi lançada a canção clássica "Maria da Minha Infância" onde um homem adulto relata sua experiência já esquecida da infância quando todas as noites, assim como qualquer outra criança, rezava antes de dormir para Maria, alertando as pessoas para a importância da oração.
Outros sucessos lembrados até hoje pelos católicos de boa memória é "O Profeta" que aborda a missão que o Padre Zezinho abraça até hoje nas suas músicas, profetizar o amor entre as pessoas (daí o apelido lhe conferido na década de 1980: O Profeta do Século XX). "Eu tenho fé" também entrou para a lista das mais escutadas na época por mostrar com seriedade, o verdadeiro gênio das pessoas que se diziam católicas, mas esqueciam das outras que passavam necessidades. Um dos versoa da canção diz: "Muita gente que me ve sorrindo / Trasbordando de felicidade/ Me pergunta com ironias: / "Onde está meu Deus? onde está meu Deus?" / Pois enquanto eu me alegro tanto / De outra gente ele se esqueceu / E eu respondo ao meu irmão cansado / Que eu respeito a sua solidão / Mas eu tenho fé em Jesus Cristo / O amor existe em meu coração / Mas eu tenho fé em Jesus Cristo / O amor existe em meu coração / Eu tenho fé Senhor, eu tenho fé".
Curiosidades: Segundo o próprio Pe. Zezinho, a gravação da faixa-título surgiu devido á falta de credibilidade religiosa nas grandes igrejas de São Paulo. A Gravadora Paulinas Comep (na época só EPD - Edições Paulinas Discos), aceitou o contrato depois do razoável sucesso do single "Shalom" de 1969 e acabou gravando o disco começando em finais de 1970, sendo lançado em 1972. A canção-título fez sucesso entre os jovens católicos de São Paulo. Já a faixa "Maria da Minha Infância", fez sucesso nas paróquias cuja devoção era dedicada à Maria.
A fita K7 original tinha a foto capa diferente da do LP, porém do mesmo ensaio.
O álbum fez tanto sucesso que teve dois relançamentos, em 2000, integrando a Série Rubi (porém a foto teve a posição invertida), e em 2007, com nova capa e remasterização digital direto do vinil original.
A canção-título e Maria da Minha Infância" tiveram uma regravação digital para a coletânea "Os Grandes Sucessos" na qual continha regravações dos maiores sucessos até o ano de 1990
LP, fita cassete e CD (Série Rubi / Relançamento 2007)
Todas as canções escritas e compostas por Padre Zezinho, SCJ.
Crítica: Lançado sob o Código EPD 244, o primeiro LP musical de Padre Zezinho foi um dos discos mais relançados em edições diferentes na sua “carreira”: 1972 com selo Vermelho Vaticano, 1973 com selo laranja, 1976 com o selo Panorâmico, 1990 com o selo Panorâmico de Arco-íris, na série Rubi em cd em 2000 e de capa nova-mas fora de contexto- em 2007.
Musicalmente o álbum é parecido com os compactos da época. A versão de Estou Pensando em Deus neste álbum é a única com o arranjo começando com cordas. Mas o arranjo que prevaleceu foi o de sintetizador lançada em 1976 em compacto.
A faixa Aleluia é cantada por Silvio Brito e é a faixa mais curiosa do disco. De forma geral o disco é um pouco tristonho, o que o torna bem próximo dos compactos de 1972 e não a toa deve ter sido lançado neste período.
Resumindo: é um disco interessante por ser o primeiro LP do padre, mas é também o mais datado seja pelos arranjos que remetem à Jovem Guarda, seja pelo discurso juvenil-tristonho que foi mudando mais e mais com a maturidade do compositor. Seria interessante talvez regravá-lo com roupagem nova-coisa que deviam ter feito com este álbum e não com o imexível Canção para meu Deus!
FONTE DA PESQUISA:
https://mega.nz/#!FIUlXbbb!qyXqmz3hFC3axaoDpLmkmMIienjOPNEa6qxrJAnAeT8
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