CARBONO MUSICAL 2: Dominguinhos - 20 Preferidas

sábado, 8 de dezembro de 2018

Dominguinhos - 20 Preferidas

Dominguinhos - 20 Preferidas
Gravadora: RGE
Catálogo: 5529-2
Ano: 1997


FAIXAS
01 Acontece Que Eu Sou Baiano (Dorival Caymmi
02 Balança Sanfoneiro (Savinho) Participação: Elba Ramalho 
03 É Aí Que Pega Fogo (Dominguinhos/Nando Cordel
04 Forró do Jesuíno (João Silva
05 Pra Eu e Tu (Antônio Barros/Cecéu
06 Arrasta (Ainda Sem Compositor
07 O Trinado do Trovão (Dominguinhos/Manduka
08 Não Quero Saber de Crise (Dominguinhos/Guadalupe
09 Tentando Sobreviver (João Gonçalves
10 Forró Energia (Zezum
11 Coisa Linda (Antônio Barros/Cecéu
12 Fofa Chão (Dominguinhos/Oliveira
13 Faz de Mim (Dominguinhos/Nando Cordel
14 Pouco Importa (Dominguinhos/Oliveira
15 Estrela Gonzaga (J. Michiles
16 Chamego e Xodó (João Silva
17 Meu Garanhuns (Zezum
18 Limpa Banco (Dominguinhos/Guadalupe
19 Sem Rumo e Sem Prumo (Chico Xavier/Julinho do Acordeom
20 É Só Você Querer (Nando Cordel) Participação: Nando Cordel 


Biografia & Dados Artísticos
Dominguinhos (Cantor. Compositor. Instrumentista. Sanfoneiro) 
José Domingos de Moraes 
12/2/1941 Garanhuns, PE 
23/7/2013 São Paulo, SP

Seu pai, mestre Chicão, foi um famoso tocador e afinador de foles de oito baixos. Começou a tocar sanfona aos seis anos de idade, juntamente com mais dois irmãos, em feiras livres e portas de hotéis do interior de Pernambuco. Com oito anos de idade, conheceu Luiz Gonzaga na porta de um hotel em que este se apresentava com o trio "Os Três Pinguins", formado por ele e mais dois irmãos. Luiz Gonzaga acabou se tornando o seu padrinho artístico. Em 1954, mudou-se para o Rio de Janeiro, indo morar com o pai e com o irmão mais velho no município de Nilópolis, na Baixada Fluminense. Nesta ocasião, recebeu do padrinho Luiz Gonzaga uma sanfona de presente. Em 2006, teve diagnosticado um câncer no pulmão. A partir desse período, precisou cancelar alguns shows para realizar quimioterapia. No final de 2012, foi internado em um hospital de São Paulo (SP), na Unidade de Terapia Intensiva, por insuficiência cardiorrespiratória. Na mesma época, também teve quadro de insuficiência renal. Seu problema de saúde foi acompanhado de perto pela imprensa. Nessa mesma época em que permaneceu por meses internado, recebeu homenagens e mensagens de incentivo, além de fãs, de diversos artistas de todo o Brasil. No dia 23 de julho de 2013, faleceu no hospital Sírio Libanês em São Paulo (SP), onde estava internado, por conta de complicações cardíacas e infecciosas. Seu velório foi realizado na Assembleia Legislativa de Pernambuco, em Recife (PE), e recebeu inúmeros artistas e autoridades. Seu enterro aconteceu ao som de sanfona. Apenas dois dias após seu falecimento, recebeu homenagem em show realizado em Recife por Elba Ramalho, Fagner, Geraldo Azevedo, Nando Cordel, Jorge de Altinho, Flávio José e outros artistas, todos seus amigos. A apresentação já estava programada desde antes do seu falecimento, e a renda seria toda doada para o seu tratamento.
Seu nome artístico foi uma sugestão de Luiz Gonzaga, que considerou que o apelido de infância, Neném, não o ajudaria na trajetória artística. Com a sanfona ganha do próprio Gonzagão, passou a percorrer o interior do Rio de Janeiro na companhia dos irmãos,apresentando-se em circos e arrasta-pés. Em 1957, aos 16 anos, fez sua primeira gravação, tocando sanfona num disco de Luiz Gonzaga, na música "Moça de feira", de Armando Nunes e J.Portela. No mesmo ano, em viagem ao Espírito Santo, com Borborema e Miudinho, formou um trio, batizado de Trio Nordestino. Tomou contato com outros ritmos musicais e aprendeu a tocar samba e bolero. Voltou ao Rio de Janeiro e formou um conjunto que passou a atuar em dancings, boates e inferninhos nas zonas da malandragem. Tocou na gafieira Cedo Feita, Churrascaria Gaúcha, boate Babalaica e Dancing Brasil. Ainda na década de 1960, tocou no regional do Canhoto juntamente com Meira, Dino e Orlando Silveira acompanhando artistas de Rádio. Em 1965, foi convidado por Pedro Sertanejo, então diretor da recém-inaugurada gravadora Cantagalo, para gravar um LP destinado ao público migrante nordestino e, com isso, voltou a tocar forrós e baiões. Em 1967, fez parte de uma excursão de Luiz Gonzaga ao Nordeste, como sanfoneiro e motorista. Também fazia parte do grupo a cantora pernambucana Anastácia. Os dois iniciaram então uma carreira artística conjunta e um relacionamento amoroso, que os levou ao casamento. Observado pelo empresário Guilherme Araújo tocando num show de Luiz Gonzaga, em 1972, foi convidado por ele a trabalhar com Gal Costa e Gilberto Gil. Viajou para a França com Gal, acompanhando a cantora baiana em apresentação no Midem, em Cannes. De retorno ao Brasil, participou do show "Índia", da mesma cantora. Posteriormente, trabalhou um ano e meio com Gilberto Gil que gravou o maior sucesso de Dominguinhos, em parceria com Anastácia, "Eu só quero um xodó", que conheceria em pouco tempo cerca de 20 regravações, inclusive algumas no exterior. Participou como instrumentista de inúmeros shows de Gilberto Gil, Caetano Veloso, Gal Costa e Maria Bethânia. Participou do primeiro disco gravado por Elba Ramalho, "Ave de Prata", dem 1979. Em 1980, participou do II Festival Internacional de Jazz de São Paulo. Em 1981, participou, com destaque, do programa "Som Brasil", na TV Globo. Na década de 1980, suas composições "De volta pro meu aconchego", em parceria com Nando Cordel, gravada por Elba Ramalho, e "Isso aqui tá bom demais", em parceria com Chico Buarque, e gravada pelos dois, foram incluídas na novela "Roque Santeiro", da TV Globo, o que fez aumentar nacionalmente sua popularidade. Em 1984, o cantor e compositor Chico Buarque gravou em seu disco "Chico Buarque" a composição "Tantas palavras", parceria de Chico e Dominguinhos, que obteve grande sucesso. Em 1985, a composição "Esse mato, essa terra", composta em parceria com a cantora, sua esposa, Maria de Guadalupe, foi incluída na trilha sonora do filme "Aventuras de um paraíba", de Marco Altenberg. Em 1993 criou o Projeto Asa Branca, com patrocínio da Caixa Econômica Federal, destinado a levar shows de música popular para praças públicas de diversos estados brasileiros. Em 1997, lançou o CD "Dominguinhos e convidados cantam Luiz Gonzaga", pela gravadora Velas. No mesmo ano, compôs a trilha sonora do filme "O cangaceiro", de Anibal Massaini Neto. Teve suas composições registradas por diferentes intérpretes, entre os quais Fagner, que gravou "Quem me levará sou eu", e Maria Betânia, que gravou "Lamento sertanejo". Em 1999 lançou pela gravadora Velas o seu 41º disco, "Você vai ver o que é bom", no qual interpreta, entre outras: "O riacho do imbuzêro", letra inédita de Zé Dantas, dada a Dominguinhos pela viúva do compositor pernambucano; "Quem era tu", parceria com Nando Cordel, que faz uma homenagem bem-humorada aos grupos "É o tchan" e "Terra samba"; e "Prece a Luiz", em parceria com Climério, uma homenagem a Luiz Gonzaga nos 10 anos de sua morte. Em 50 anos de carreira recebeu seis prêmios Sharp. Em 2000 lançou o 54º trabalho, gravado ao vivo durante dois shows no Sesc Pompéia, em São Paulo, com destaque para "De volta pro meu aconchego", "Gostoso demais", ambos de sua autoria, "Abri a porta" e "Forró do Dominguinhos", em parceria com Gilberto Gil, e "Isso aqui tá bom demais", parceria com Chico Buarque. O CD foi lançado com um show na casa de espetáculos Olimpo, no Rio de Janeiro. Em seguida fez shows em São Paulo e realizou turnê pelo Nordeste. Em 2001 foi o grande homenageado no 11º Festival de Inverno de Garanhuns, sua cidade natal, com um concerto sinfônico. No mesmo ano, participou do Primeiro Festival de Sanfona do Maranhão juntamente com Waldonys, Sivuca, Renato Borghetti, o argentino Antonio Tarragô e os norte- americanos Geno Delafose e Mingo Saldival. Em 2002, teve participação especial, com seu acordeom, no CD "Sertão", lançado por Gereba, em comemoração aos 100 anos do lançamento do livro "Os Sertões", de Euclides da Cunha. No início de 2003, gravou com Sivuca e Oswaldinho do Acordeom um disco que registrou o encontro de três dos maiores sanfoneiros em atividade no país, produzido por José Milton, com repertório escolhido na hora e arranjos feitos no próprio estúdio, no qual aparecem composições como "Maria Fulô" e "Feira de Mangaio", de Sivuca, além de muitas de autoria de Luiz Gonzaga, resultando numa homenagem natural ao Rei do baião. Ainda nesse ano, participou na Fundição Progresso, Rio de Janeiro do show comemorativo dos 45 anos do Trio Nordestino. Ainda em 2003, participou do projeto "Todos cantam Zé Dantas & Luiz Gonzaga", um CD lançado pela Som Livre, em que grandes nomes da música brasileira interpretaram as principais obras que Luiz e Zé compuseram juntos. No disco, interpretou "Riacho do Imbuzeiro". Do projeto, também participaram artistas como Chico Buarque, Gilberto Gil, Gonzaguinha, Sérgio Reis, Alceu Valença e Elba Ramalho. Em 2004, apresentou-se fazendo dupla com Elba Ramalho, em temporada de shows no Canecão, RJ. O repertório contou com sucessos de carreira da cantora e do compositor como "De volta para o aconchego", parceria de Dominguinhos com Nando Cordel, além de levar ao palco surpresas como a composição "Xote da navegação", de Dominguinhos e Chico Buarque. No mesmo ano, o cantor e compositor Targino Gondim gravou a sua música "Xote do Coice", no CD "Targino Gondim - ao vivo". Em 2005, a cantora Elba Ramalho lançou um CD que registrou a temporada de show no Canecão com o sanfoneiro, revivendo grandes obras deste que foram grandes sucessos em sua interpretação. No CD, Elba que afirma ser Dominguinhos um dos maiores músicos do mundo, respaldada por muitos artistas como Gilberto Gil e Chico Buarque, além do maestro Hélio Sena, revive, entre outros, o clássico de sua carreira "De volta para o aconchego". Apenas uma canção "Chama", não é de autoria do sanfoneiro, sendo atenção de Elba a Tato, vocalista do grupo Falamansa. Nesse mesmo ano, participou, como atração consagrada, nos festejos juninos do circuito tradicional nesses eventos, que engloba cidades nordestinas como Caruaru, Campina Grande e Recife. Ainda em 2005, teve particapação especial no DVD ao vivo do cantor e compositor Jorge de Altinho, na música "Sanfona Sentida", parceria sua com Anastácia. Em 2006, após cinco anos sem lançar disco solo, lançou o CD "Conterrâneos", com repertório que mescla inéditas, como "Vivendo a Brincar", "Cai Fora", "Oi que Balanço Bom" e regravações como "Acácia Amarela", parceria de Luiz Gonzaga com Orlando Silveira. A toada "Carece de Explicação", com Clodo Ferreira, "Tempo Menino", o côco "Gavião Peneirador", com Marcos Barreto e "Feito Mandacaru". A faixa-título, "Conterrâneos", conta com a participação da cantora Guadalupe. O disco, que traz capa de Elifas Andreato, conta também com a participação do sanfoneiro Waldonis, na quadrilha "Eita Paraíba", de Chico Anísio e Sarah Benchimol. O disco lhe conferiu o prêmio- 2007, na categoria Regional - Melhor cantor. No mesmo ano, participou do primeiro disco solo de sua filha, Liv Moraes, fazendo o arranjo e tocando acordeom em algumas faixas. Teve também suas músicas "Retrato da vida" (c/ Djavan), "Dedicado a você" (c/ Nando Cordel), "ninguém melhor que você" (c/ Fausto Nilo) e "Casa tudo azul" (c/ Fausto Nilo) gravadas no CD, que foi lançado pela Gravadora Eldorado. Em 2008, foi o grande homenageado no Prêmio Multishow. Na ocasião do show de entrega dos prêmios, apresentou-se em duetos, em oito números. No mesmo ano, apresentou-se com Alceu Valença na Fundição Progresso, no Rio de Janeiro no projeto "Pé no mundo", interpretando seus sucessos. Em 2009, gravou, no maior teatro ao ar livre do mundo, o Nova Jerusalém, em Pernambuco, o DVD "Dominguinhos ao vivo", que contou com as participações especiais de Elba Ramalho, Renato teixeira, Liv moraes, Waldonys, Cezinha, Guadalupe e Jorge de Altinho. Em 2009, foi responsável, ao lado de Sandro Haick e Pepe Cisneros, pelos arranjos do CD "É você", o segundo de sua filha, Liv Moraes. No disco, lançado pela Atração Fonográfica, realizou participação especial na faixa "Doce princípio", parceria sua com Climério, além de tocar acordeom em várias faixas, incluindo essa. Também teve as seguintes músicas gravadas: "É você", que foi a faixa-título do CD, "São João bonito" (c/ Anastácia), "Oi lá vou eu" (c/ Anastácia) e "Teu carinho" (c/ Guadalupe). Em março de 2010, participou do programa "Emoções Sertanejas", da Rede Globo de Televisão, interpretando, com Paula Fernandes a música "Caminhoneiro", versão de Roberto e Erasmo Carlos, para canção de John Hartford. O programa teve como objetivo homenagear o cantor e compositor Roberto Carlos e recebeu como convidados, em um mega-show, no ginásio do Ibirapuera em São Paulo, grandes nomes da música sertaneja como Almir Sater, Bruno & Marrone, César Menotti & Fabiano, Chitãozinho & Xororó, Daniel, Elba Ramalho, Gian & Giovani, Leonardo, Martinha, Milionário & José Rico, Nalva Aguiar, Paula Fernandes, Rio Negro & Solimões, Roberta Miranda, Sérgio Reis, Victor & Léo e Zezé di Camargo & Luciano. Ainda em 2010, a gravadora Biscoito Fino lançou o CD Lado B - Dominguinhos e Yamandú Costa, trazendo um dueto entre os dois músicos. O repertório do disco apresenta as seguintes faixas: Da cor do pecado (Bororó); Noites sergipanas (Dominguinhos); Fuga pro Nordeste (Dominguinhos); Doce de coco (Jacob do Bandolim e Hermínio Bello de Carvalho); Homenagem a Chiquinho (Dominguinhos e Guadalupe); Naquele tempo (Pixinguinha); Sanfona de cordel (domínio público); Homenagem a Pixinguinha (Dominguinhos e Anastácia); Choro do gago (Yamandu Costa); Chorando em Passo Fundo (Dominguinhos); Carioquinha (Waldir Azevedo); Felicidade (Lupicínio Rodrigues); Pau de arara (Luiz Gonzaga); Rancho Fundo (Ary Barroso e Lamartine Babo); Solamente uma vez (Agustin Lara). Ainda em 2010, foi contemplado com o prêmio Shell de Música, pelo conjunto de sua obra. No mesmo ano, lançou o DVD "Iluminado Dominguinhos", um projeto que contou com o apoio do Ministério da Cultura. Do álbum, participaram especialmente os artistas Elba Ramalho, Wagner Tiso, Gilberto Gil, Yamandu Costa, Waldonys e Gilson Perazzeta. No fim desse mesmo ano, participou e foi o homenageado principal do 2º Festival Internacional da Sanfona, realizado em Juazeiro (BA). Apresentou-se no mesmo dia com Laudiston Bagagi, Sexteto Pernambucano de Acordeon, Renato Borghetti e Cezinha. Ainda em 2010, teve novamente uma composição sua em parceria com Anastácia gravada por Jorge de Altinho: Eu só quero um xodó", no CD "Dois eus". Em 2011, participou do "São João carioca", evento realizado pela prefeitura do Rio de Janeiro, na Quinta da Boa Vista, comemorando a passagem dos festejos juninos. No evento cantou e acompanhou Elba Ramalho, Gilberto Gil e o então jovem cantor sertanejo Gusttavo Lima. O evento levou ao palco montado naquele parque artistas como Caetano Veloso, Trio Virgulino, Geraldo Azevedo, além de Elba Ramalho, Gilberto Gil e Alcione, entre outros. No mesmo ano, realizou participação especial no CD "Sorrir faz a vida valer", de Roberta Miranda, na faixa "Forrópeando". A gravação integrou a trilha sonora da novela "Araguaia", exibida pela Rede Globo de Televisão, e o disco foi indicado ao prêmio Grammy Latino, na categoria Melhor Álbum de Música Sertaneja. No mesmo ano, realizou participação especial na faixa "Santo Rio", do DVD "Salve São Francisco", de Geraldo Azevedo, lançado pela Biscoito Fino. Em 2012, recebeu homenagem a seus 50 anos de carreira através da coleção tripla de CDs "Pernambuco forrozando para o mundo - Viva Dominguinhos!!!", produzida por Fábio Cabral. Os discos trouxeram interpretações 48 nomes da música nordestina. A coletânea trouxe apresentou forrós diversos, de sua autoria e de outros compositores nordestinos, interpretados por 48 artistas, tais como Acioly Neto, Adelzon Viana, Dudu do Acordeon, Elba Ramalho, Jorge de Altinho, Irah Caldeira, Liv Moraes, Petrúcio Amorim, Geraldo Maia, Sandro Haick, Spok, Jefferson Gonçalves, Chambinho, Joquinha Gonzaga, Maciel Melo, Luizinho Calixto, Silvério Pessoa, Walmir Silva, além dele próprio. Em 2012, participou do disco "Luiz Gonzaga - Baião de dois", lançado pela Sony Music e produzido por Fagner, em homenagem ao centenário do nascimento do Rei do baião. O CD apresentou quinze obras interpretadas por Luiz Gonzaga, remasterizadas digitalmente, em duetos virtuais com nomes como, além do próprio Dominguinhos, Zélia Duncan, Amelinha, Zeca Pagodinho, Alcione, Alceu Valença, Chico César, Zeca Baleiro, Ivete Sangalo, Fagner e Jorge de Altinho. Em 2013, aparecia, na época, como o compositor de forró mais gravado. No mesmo ano, foi lançado o disco "Luar agreste no céu Cariri - Forroboxote 10" com composições suas, incluindo músicas inéditas. O CD foi produzido por Xico Bizerra e teve participações de intérpretes como André Rio, Maria da Paz e Chris Nolasco. No mesmo ano, a Universal Music lançou o álbum duplo "Dominguinhos é de todos", com os CDs "Todos cantam Dominguinhos", em que intérpretes como Chico Buarque, Gilberto Gil, Gal Costa, Elba Ramalho, Zeca Baleiro, Nara Leão e Ângela Maria cantam composições suas; e "Dominguinhos por ele próprio", com interpretações dele mesmo. Ainda em 2013, foi homenageado no CD "Bahia canta Dominguinhos", de produção independente. No álbum, artistas baianos cantaram suas composições, várias delas em parceria com Climério. Em 2014, foi lançado um filme, em gênero documentário, com o nome “Dominguinhos”, dirigido por Mariana Aydar, Eduardo Nazarian e Joaquim Castro, revelando sua vida através de imagens de arquivo, narrações dele próprio, e declarações de vários artistas brasileiros. A obra trouxe também trechos raros de shows, entre eles, uma apresentação sua ao lado de Luiz Gonzaga, e outra ao lado de Nana Caymmi, além de imagens suas com Anastácia, ex-esposa e parceira musical. Ainda em 2014, foi lançado o livro “Dominguinhos - o Neném de Garanhuns”, que traz a história de sua vida e sua obra narradas pelo pesquisador e historiador Antônio Vilela de Souza. Desde o ano de sua morte, em sua cidade natal, Garanhuns, é realizado, anualmente o festival “Viva Dominguinhos”, que conta, em cada edição, com apresentações de vários artistas nordestinos em sua homenagem, entre eles, nomes como Mourinha do Forró, Liv Moraes, Maciel Melo, Santanna, Lucy Alves, Os Valvulados, Petrúcio Amorim, Nando Cordel, Zezinho, Jorge de Altinho e Waldonys. Em 2016, foi homenageado na sétima edição do Festival Nacional do Choro, realizado pelo Instituto Casa Do Choro, do Rio de Janeiro. Suas composições foram interpretadas, na ocasião, por Kiko Horta e Adelson Viana. 

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