CARBONO MUSICAL 2: Manoel Maurício - Vamo dançá cumade!... (1967)

domingo, 29 de abril de 2018

Manoel Maurício - Vamo dançá cumade!... (1967)

Manoel Maurício – Vamo dançá cumade!...
1967 – Passarela

01. Manda Brasa com Djalma (Manoel Maurício)
02. Cobrinha no Salão (Manoel Maurício)
03. Pimenta no Salão (Manoel Maurício)
04. Vitorienses no Frevo (Manoel Maurício)
05. Bezerrenses Alegres (Manoel Maurício)
06. Imbalança a Nega (Manoel Maurício)
07. Pega a Dama (Manoel Maurício)
08. Chorando Por Ela (Manoel Maurício)
09. Lá Vai Poeira (Manoel Maurício)
10. Choro do Clarinete (Manoel Maurício)
11. Espalharam a Fogueira (Manoel Maurício)
12. Como É Bom Dança (Manoel Maurício).

"Esse disco foi lançado originalmente pelo selo Mocambo, no ano de 1966. No ano seguinte foi relançado pelo selo Passarela, que também era um selo da fábrica de discos Rozemblit. Um disco instrumental, do início ao fim" (Fonte: http://www.forroemvinil.com).

Entre os instrumentistas que se destacaram no mundo artístico da sanfona de oito baixos da região Nordeste, nem todos tocavam sanfonas de oito baixos. Isso mesmo! Na verdade, muitos sanfoneiros adotaram os acordeões mistos, nos quais a mão direita conserva as características de duas ou três fileiras de botões diagonais, dentro do sistema bi-sonoro, ou "voz trocada": abre uma nota e fecha outra. Porém, a mão esquerda possui "baixaria" uni-sonora, tal como o acordeom de teclados. Por isso, estes instrumentos são denominados mistos: mão direita bi-sonora e mão esquerda uni-sonora. Vamos a alguns exemplos:

1) Manoel Maurício: O sanfoneiro pernambucano, dono de uma velocidade invejável, utilizava uma Todeschini com duas fileiras de mão direita em afinação transportada, e 24 baixos uni-sonoros para a mão esquerda. Foi este o modelo básico que acompanhou-lhe durante toda a carreira artística, a julgar pelas capas de seus discos.



Observem a fotografia da capa do disco "Agreste em Festa", lançado pela gravadora Esquema, nos anos 1970. À direita da capa, a mão esquerda manejando os 24 baixos uni - sonoros. Esta "baixaria" permite uma gama melodica maior para a mão esquerda, tendo sido adotada por outros sanfoneiros, tal como o alagoano Gerson Filho.



A partir de 1972, Gerson começaria utilizar, assim como Manoel Maurício, também uma Todeschini 24 baixos. A diferença é, que no caso de Gerson, sua sanfona se manteve com a afinação "de fábrica", o que corresponde à afinação gaúcha, chamada, entre os nordestinos de "natural" ou "grega".


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