01 – Mangangá (Geraldo Nunes) (1)
02 – Fica Mal Com Deus (Geraldo Vandré) (2)
03 – Sonho de Um Carnaval (Chico Buarque) (1)
04 – Samba do Carioca (Carlos Lyra / Vinicius de Moraes) (2)
05 – Duas Contas (Garoto) (3)
06 – Se Todas Fossem Iguais a Você (Tom Jobim / Vinicius de Moraes) (2)
07 – Ladeira do Pelourinho (Jair Amorim / Evaldo Gouveia) (3)
08 – Balanço Zona Sul (Tito Madi) (1)
09 – Nós Dois (Silvio César) (3)
10 – O Apito no Samba (Luis Bandeira / Luis Antônio) (3)
11 – O Teu Amanhã (Durval Ferreira / Regina Werneck) (2)
12 – Lenda (Marcos Valle / Luis Fernando Freire) (3)
Wilson Simonal (Cantor)
Wilson Simonal de Castro
26/2/1939 Rio de Janeiro, RJ
25/6/2000 Rio de Janeiro, RJ
Costumava cantar nas reuniões e festas da companhia onde serviu por três anos, 8º grupo de Artilharia de Costa (RJ).
Iniciou sua carreira profissional atuando em em bailes nos quais cantava, em inglês, rocks e calipsos. Foi crooner do Conjunto Dry Boys e fez parte do Conjunto Os Guaranis.
Em 1961, passou a se apresentar no programa "Os brotos comandam", gravando, em seguida, um compacto simples contendo o cha-cha-cha "Teresinha", de autoria do apresentador do programa, o compositor Carlos Imperial. Ainda nesse ano, apresentou-se em casas noturnas do Rio de Janeiro, como Drink e Top Club, e no Beco das Garrafas, levado por Miéle e Ronaldo Boscoli.
Em 1963, lançou seu primeiro LP, "Tem algo mais", obtendo muito sucesso com a música "Balanço Zona Sul" (Tito Madi).
No ano seguinte, viajou pela América do Sul e América Central com o Bossa Três, liderado pelo pianista Luís Carlos Vinhas. Ainda em 1964, gravou o LP "A nova dimensão do samba", com destaque para as faixas "Lobo Bobo" (Carlos Lyra e Ronaldo Boscoli) e "Nanã" (Moacir Santos).
Em 1965, gravou o LP "Wilson Simonal", destacando-se "Garota moderna" (Evaldo Gouveia e Jair Amorim).
Ainda na década de 1960, lançou os LPs "Vou deixar cair..." (1966), "Wilson Simonal ao vivo" (1967), "Alegria, alegria!!!" (1967), "Alegria, alegria vol. 2 ou Quem não tem swing morre com a boca cheia de formiga" (1968), "Alegria, alegria vol. 3 ou Cada um tem o disco que merece" (1969) e "Alegria, alegria vol. 4 ou Homenagem à graça, à beleza, ao charme e ao veneno da mulher brasileira" (1969).
Em 1966 e 1967, comandou o programa "Show em Si Monal", transmitido pela TV Record (SP). Registrou vários sucessos com sua interpretação de músicas como "País tropical" (Jorge Ben), "Mamãe passou açucar em mim", "Meu limão, meu limoeiro" e "Sá Marina" (Antonio Adolfo e Tibério Gaspar) num estilo swingado que se popularizou como "pilantragem".
Em 1969, no encerramento do IV Festival Internacional da Canção, destacou-se por reger um coro formado pela platéia de 15.000 pessoas que lotavam o Maracanãzinho.
Lançou, em 1970, o LP "Jóia" e, em 1972, o LP "Se dependesse de mim".
Foi condenado, em 1972, como mandante de uma surra sofrida pelo contador de sua firma que supostamente o teria roubado. Durante o inquérito, foi acusado por um agente do Dops de ter sido informante daquele órgão, o que provocou um declínio em sua carreira.
Ainda na década de 1970, gravou os LPs "Ninguém proíbe o amor" (1975), "A vida é só pra cantar" (1977) e "Se todo mundo cantasse seria bem mais fácil viver" (1979).
Lançou, na década de 1980, os LPs "Wilson Simonal" (1981) e "Alegria tropical" (1985) e, na década de 1990, os LPs "Os sambas da minha terra" (1991), "Brasil" (1995) e "Bem Brasil - Estilo Simonal" (1998).
Faleceu no dia 25 de junho de 2000.
Em 2002, a pedido de seus familiares e amigos, foi aberto processo para apurar a veracidade das insinuações levantadas na década de 1970 quanto à possível colaboração do cantor com os órgãos repressores do regime militar. Além de depoimentos de artistas e de material enviado pela família e pelos amigos, constou do processo um documento de janeiro de 1999, assinado pelo então secretário de Direitos Humanos, José Gregori, que divulgava que, a partir de uma pesquisa realizada nos arquivos do SNI e do Centro de Inteligência do Exército, não havia evidências que provassem aquelas insinuações.
Em 2003, concluído o processo, o cantor foi moralmente reabilitado pela Comissão Nacional de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Em 2009, foi lançado “Ninguém sabe o duro que dei”, documentário sobre a vida do cantor co-dirigido por Claudio Manoel, Micael Langer e Calvito Leal.
Em 2010, a Som Livre lançou a coletânea “Simonal Sempre”, contendo as faixas “Vesti azul” (Nonato Buzar), “Carango” (Carlos Imperial e Nonato Buzar), “Balanço Zona Sul” (Tito Madi), “Sá Marina” (Antônio Adolfo e Tibério Gaspar), “Tributo a Martin Luther King” (Wilson Simonal e Ronaldo Bôscoli) e “Mamãe passou açúcar em mim” (Carlos Imperial), entre outros sucessos do artista.
FONTE DA PESQUISA:
http://www10.zippyshare.com/v/vYEr9NHF/file.html
ResponderExcluirLink off. Favor repostar o mais rápido possível. Agradeço antecipadamente.
ResponderExcluirLink já não esta mais funcionando, realmente uma pena. Fica a saudade depois que o cantor se vai .
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