CARBONO MUSICAL 2: Agnaldo Rayol - Somente Boleros (1965)

sábado, 20 de maio de 2017

Agnaldo Rayol - Somente Boleros (1965)

01 - Quando o amor te chama                                
02 - Adiante                                               
03 - Caminho do não sei onde                               
04 - De joelhos                                            
05 - Reza                                                  
06 - Acorrentados                                          
07 - Mente-me                                              
08 - Rival                                                 
09 - De ti não quero nada                                  
10 - A noiva                                               
11 - Coração de aço                                        
12 - Deixe pra mim a culpa.

Agnaldo Rayol
Agnaldo Coniglio Rayol
 3/5/1938 Rio de Janeiro, RJ

BIOGRAFIA
Com possante voz, ao estilo dos grandes cantores tradicionais, como Carlos Galhardo, iniciou a carreira na Rádio Nacional,em 1946, aos oito anos de idade, onde se apresentou no programa de Renato Murce, "Papel carbono". Pouco depois, foi com a família para o Nordeste, residindo em Natal(RN). Neste período atuou como ator de rádio e cantor na Emissora Natalense, na Rádio cearense Araripe e na Rádio Poti. Em 1951, retornou ao Rio de Janeiro, onde participou do filme "Maior que o ódio", de José Carlos Burle. Em seguida voltou a Natal em excursão com Leny Eversong. Em 1954, em Natal, fez parte do Trio Puracy com o qual gravou um disco pela Rozenblit. Em 1956 foi contratado pela Rádio Tupi, no Rio de Janeiro. Em 1958, gravou seu primeiro disco de 78 rpm pela Copacabana, com o samba "Prece", de Osvaldo Gogliano 'Vadico', e o samba-canção "Se todos fossem iguais a você", de Tom Jobim e Vinícius de Morais. Neste ano ainda mais dois discos 78 rpm foram lançados pela mesma gravadora, contando um deles com "Serenata do adeus", de Vinícius de Moraes. Nos anos seguintes mais uma série de discos deste tipo foi lançada, contendo músicas em diversos estilos: fox, slow rock, samba, bolero, marcha-rancho e canções de Natal, entre outros. Em 1961, dividiu seu disco com Ted Moreno, cantando no lado B "Eu não tenho para onde ir", balada de Édson Borges.

Em 1962, gravou, de Carlos Imperial e Erasmo Carlos, "Eu quero twist". No mesmo ano alcançou sucesso com o samba canção "E a vida continua", de Evaldo Gouveia e Jair Amorim. Muitos outros discos 78 rpm foram lançados pela Copacabana. Entre eles o que continha a canção afro-cubana "Babalu", de Margarita Lecuona, lançado em 1963, e em 1964 "Acorrentados" ("Encandenados"), de Carlos Biz, com versão para o português de Miranda e Genival Melo. Gravou também diversos LPs pela Copacabana. Entre eles "Agnaldo Rayol", de 1958, e "Frente ao mar", de 1964.

No ano de 1966, em São Paulo, foi contratado pela TV Record onde apresentou o "Corte-Rayol show", ao lado do humorista Renato Corte Real. No programa Agnaldo Rayol atuava como cantor e galão. Participou ainda do programa da "Jovem Guarda". Em 1968, lançou pela Copacabana o LP "As minhas preferidas - na voz de Agnaldo Rayol - presidente Costa e Silva", que trazia curiosamente diversas faixas com músicas de compositores claramente contrários à ditadura militar instaurada em 1964, tais como: "Carolina", de Chico Buarque, e "Lamento", de Pixinguinha e Vinícius de Morais. Em 1969, estrelou o filme "Agnaldo, perigo à vista", de Reinaldo Paes de Barros. Na televisão ainda apresentou na TV Cultura, por um período de oito anos, o programa "Festa baile" e participou como ator na novela "As pupilas do senhor reitor", na antiga TV Record, e de programas humorísticos. Neste mesmo ano foi classificado em segundo lugar no V Festival de Música Popular Brasileira, promovido pela TV Record de São Paulo, defendendo a música "Clarisse", de Eneida e João Magalhães. 

Em 1981, no Uruguai, venceu o Festival Internacional da Canção. No ano 2000, gravou o tema da novela "Terra nostra", da TV Globo, que foi a canção italiana "Tormento D'amore". Com esta canção obteve, ao lado da jovem cantora lírica Charlotte Church, sucesso nacional, participando neste período de diversos programas de televisão. No mesmo ano lançou CD pela Sony Music interpretando músicas americanas como "Bridge over troubled water", "Let me try again" e "Moon river".

Em março 2004, na 11ª Edição do Prêmio Marketing & Negócios, oferecido pela Imprensa Associada dos Empresários do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, foi premiado o melhor cantor de 2003. No mesmo ano, entre diversos shows, apresentou-se no parque central da cidade, no projeto Manhãs de Outono, do Ribeirão Preto Shopping, acompanhado da Orquestra Sinfonica de Ribeirão Preto e, em setembro do mesmo ano, cantou em participação especial, no Buffet Rosa Rosarun, em São Paulo, no show beneficente em prol da Instituição de Amparo aos órfãos de Goiânia. Em 2011, a Microservice lançou a coletânea "O amor é tudo", com dois CDs, em sua homenagem. A coleção consistiu em uma pesquisa de Rodrigo Faour nos arquivos da antiga gravadora Copacabana, e trouxe músicas que marcaram sua carreira, tais como "Maria", do musical West Story, e "As praias desertas", de Tom Jobim.(DICIONÁRIO CRAVO ALBIN DA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA).

Um comentário:

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