Cantores. Instrumentistas. Compositores.
Trio de forró criado em 1972 e integrado por Erivan Alves Almeida, o Mestre Zinho, vocalista do grupo, nascido na cidade de Rio Largo, AL; o sanfoneiro José Pacheco Marinho Filho, o Zé Pacheco, da cidade de Rio Tinto, PB, e o zabumbeiro Carlos de Albuquerque Melo, o Parafuso, nascido em Torre, PB. O trio lançou o primeiro LP em 1974, pela Entré/CBS, intitulado "É proibido cochilar". Faziam parte ainda do disco as músicas, "Voltar pra Bahia"; "Homem com H", outro grande sucesso; "Tá faltando alguém"; "Eu era feliz"; "Forró em São Miguel"; "Estorei no Norte"; "Trabalha Mané"; "Brasil expresso"; "Meu grande amor"; "O casamento da Raqué", e "Eu vou meu bem". A partir desse LP, o trio começou a fazer sucesso, em especial no norte e nordeste do país. Dois anos depois, foi lançado o segundo LP, intitulado "Forró pra juventude", também pela Entré/CBS, com as composições "Forró pra juventude"; "Procurando Lica" e "Maria Medrosa", as três de Assisão; "A vendinha da feira", de Assisão e Zé Cacau; "Forró na Ribeira", de Assisão e José Pacheco; "Não compro sem poder", de Jacinto Limeira; "Escorregou caiu", de Cecéu; "Amor sem fim", de Parafuso; "Puxão na orelha dela", de Paulo, Ângela e Santana; "Você caiu do banco", de João Gonçalves; "Eu estou acreditando", de Severino Ramos e Zé Matias, e "Panelada de siri", de Buco do Pandeiro e Reivan. Em 1977, lançaram o LP "Pode cochilar", no qual apresentaram nova leva de xotes, baiões e toadas: "Depois da novena", de Assisão e Zé Pacheco; "Confiança", de Tarcisio Capistrano; "Pode cochilar", de José Gomes e Joás; "Araripina", de Zé Cacau; "Sei que você chora", de D. Matias e Zé Pacheco; "Alambique de barro", de Assisão; "Exaltando à Bahia", de Auricélio Guedes e Zé Pacheco; "No asseiro do roçado", de Florival Ferreira; "Menina do parque", de Assisão; "Cheia de chiquê", de Parafuso e Joás; "Aqui eu vou ficar", de Jaime Augusto e Messias Holanda, e "Não chora vaqueiro", de D. Matias e Zé Cacau. Em 1978, já transferidos para o selo Uirapuru/CBS, o trio obteve grande sucesso nacional, com o xote "Por debaixo dos panos" de Cecéu, que receberia diversas gravações, entre as quais, a do cantor Ney Matogrosso. Também foram sucesso neste LP os baiões "Forró do poeirão", de Antônio Barros, e "Bicho homem", de Cecéu. Este LP, que recebeu o título de "Forró do poeirão", incluiu ainda "Rico de amor", de Cícero Barros e Italúcia; "Campo de batalha", de Florival Ferreira e Elias Soares; "Morena dos olhos verdes", de Antônio Ceará e Elias Soares; "Tabú sem fim" de Cecéu; "Forró animado", de Italúcia e Benício Guimarães; "Sanfoneiro de pagode", de Cícero Barros e Zé Matias; "Forrózinho bom", de José Gomes Sobrinho e Elias Soares; "Abôio de vaqueiro", de Jacinto Silva e Zé Cacau, e "Forró em São Domingos", de Parafuso e Zé Matias. Por essa época, fizeram parte de um movimento de revitalização do forró, através da presença, no cenário nacional, de novos nomes da música popular nordestina, como Alceu Valença, Zé Ramalho, Fagner, Vital Farias, e outros. O movimento tinha, no Rio de Janeiro, um centro irradiador que era o Forró Forrado, dirigido por João do Vale, no bairro carioca do Catete.