CARBONO MUSICAL 2: Orlando Dias - Ninguém Gostou (1961)

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Orlando Dias - Ninguém Gostou (1961)

Fonogramas Lado A
01 - Ninguém Gostou de Alguém Como Eu Gosto de Ti - (Waldir Machado)
02 - É Tarde Demais - (Waldir Machado)
03 - Se Falam de Nós - (Irmãos Orlando / Adauto Michilis)
04 - Você É Para Mim - (Cid Magalhães)
05 - Quisera - (Waldir Machado / Bené Guimarães)
06 - Teus Beijos São Meus - (Nahum Luis / William Duba / Adauto Michilis)

Fonogramas Lado B
01 - Amor Que Não Morreu - (Adauto Michilis / Jocemar Ribeiro)
02 - Feliz Por Te Amar - (Waldir Machado)
03 - Eu Amei - (Waldir Machado)
04 - Em Teus Braços Minha Cruz - (Waldir Machado)
05 - Sou Eu - (Waldir Machado / Rubens Machado)
06 - O Último Apelo - (Carlos Morais / Adauto Michilis)

Orlando Dias (
Cantor e compositor da Velha Guarda)
José Adauto Michiles
1/8/1923 Recife, PE
11/8/2001 Rio de Janeiro, RJ


Neto de um violonista e também poeta, de quem herdou a veia artística e se iniciou na música. Em meados da década de 1940, casou-se e pouco depois ficou viúvo. Deixou Recife definitivamente em 1950.

Sua marca registrada eram suas interpretações cheias de estilo, exageradas, que se constituíam em verdadeiros "happenings" (o lenço branco acenado, gestual teatral, inclusive a mania de se ajoelhar no palco, declamação de versos emocionados e roupas desalinhadas), sendo portanto um dos precurssores do que hoje se chama estilo "brega-romântico".

Em 1938, deu início à carreira, participando de um programa de calouros sem sucesso. Logo depois, em outra tentativa na Rádio Clube de Pernambuco, foi mais feliz. Nessa época, costumava imitar o ídolo Orlando Silva. Na década de 1940, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde conseguiu contrato na Rádio Mayrink Veiga. Voltou ao Recife, por volta de 1946, mas depois da perda da esposa, decidiu voltar ao Rio de Janeiro. Gravou seu primeiro disco pela Todamérica em 1952, com "Tive ciúme", um samba de Almeida Freire e


"Ainda não sei", um bolero de Peterpan. No ano seguinte lançou o samba "Não te quero bem nem mal", de J. Cascata e Leonel Azevedo. Em 1954 gravou o fox-trot "Façamos as pazes", de Luiz de França, Ubirajara Nesdan e Nelson Bastos. Em 1955 gravou na Mocambo o baião "Perigo de morte", de Gordurinha e Wilson de Morais. No fim da década de 1950, passou a cantar com o estilo que lhe deu fama. Em 1959 estreou na Odeon com os boleros "Se eu pudesse", de Valdir Machado e "Nas tuas horas de tristeza", de Cid Magalhães. Atingiu o auge de sua carreira no início dos anos 1960. Nessa época lançou da dupla Arsênio de Carvalho e Lourival Faissal a guarânia "Minha serás eternamente". Em 1961, lançou com sucesso o bolero "Tenho ciúmes de tudo", de Valdir Rocha. No ano seguinte gravou mais dois boleros de Valdir Machado, compositor do qual gravava composições frequentemente. Em 1963, gravou com êxito o LP "Se a vida fosse um sonho bom", trazendo, além da faixa-título, "Beija-me", ambas de autoria de Valdir Machado. Em 1965, lançou para o carnaval o samba "Saravá", de Zilda Gonçalves e Jorge Silva. Em 1966, lançou novo LP pela Odeon intitulado "O ator da canção", onde se destacaram as músicas "Sonho de amor", de Arsênio de Carvalho, e "Uma esmola", de Ramirez, com versão de Pedro Lopes. Em 1968, lançou o LP "O atual", também pela Odeon, com destaque para "Amor desesperado", de Dino Ramos, com versão de Romeu Nunes, e "Perdoa-me", de Manzareno, com versão de Rubem Carneiro. Em 1973, gravou novo LP Odeon com o título "O cantor mais popular do Brasil", com destaques para "Leva-me contigo", de sua própria autoria, e "Tu partiste", de Pedrinho. Nos anos 1980 passou a viajar pelo interior para divulgar seus discos, apresentando-se em rádios locais. Fez excursão à Europa e, em 1997, regravou vários sucessos em CD intitulado "Vinte supersucessos". Ao longo da carreira, vendeu cerca de 6 milhões de discos.

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